(in PNE – BMC Roteiros
Homiléticos da Quaresma Ano B - Fevereiro / Abril de 2012)
Para muitos, um feriado; para outros, uma
devoção; para o comércio, oportunidade fantástica de vendas; para outros ainda,
um momento especial de meditação, oração e renovação da fé. E para você, o que
significa “viver a Semana Santa”?
Existe um jeito, um lugar, um momento muito especial no qual aprenderemos a “viver a Semana Santa”. É o que nos aponta o saudoso Papa Paulo VI: “Se há uma liturgia que deveria encontrar-nos todos juntos, atentos, solícitos e unidos para uma participação plena, digna, piedosa e amorosa, esta é a liturgia da grande semana. Por um motivo claro e profundo: o Mistério Pascal, que encontra na Semana Santa a sua mais alta e comovida celebração, não é simplesmente um momento do Ano Litúrgico: ele é a fonte de todas as outras celebrações do próprio Ano Litúrgico, porque todas se referem ao mistério da nossa redenção, isto é, ao Mistério Pascal”.
Existe um jeito, um lugar, um momento muito especial no qual aprenderemos a “viver a Semana Santa”. É o que nos aponta o saudoso Papa Paulo VI: “Se há uma liturgia que deveria encontrar-nos todos juntos, atentos, solícitos e unidos para uma participação plena, digna, piedosa e amorosa, esta é a liturgia da grande semana. Por um motivo claro e profundo: o Mistério Pascal, que encontra na Semana Santa a sua mais alta e comovida celebração, não é simplesmente um momento do Ano Litúrgico: ele é a fonte de todas as outras celebrações do próprio Ano Litúrgico, porque todas se referem ao mistério da nossa redenção, isto é, ao Mistério Pascal”.
Eis o sentido do que significa “viver a
Semana Santa”: fazer memória do mistério do amor de Deus que se manifestou na
entrega confiante de Jesus ao Pai, até a morte na cruz, por fidelidade à sua
missão. Mais ainda, significa celebrar o mistério do amor de Deus que sustentou
Jesus em seu calvário e o ressuscitou, o glorificou, o fez sentar-se à sua
direita, constituindo-o Cristo, Messias e Senhor.
“Viver
a Semana Santa” significa fazer memória destas ações maravilhosas de Deus.
Mais, saber que estamos “re-vivendo” todos estes fatos. “De geração em
geração, cada um de nós é obrigado a ver-se a si próprio, com os olhos
penetrantes da fé, como tendo ele mesmo estado lá no Calvário, na primeira
sexta-feira santa, e diante do sepulcro vazio, na manhã da ressurreição. Hoje,
todos nós, aqui reunidos para celebrar a eucaristia, estávamos lá, prontos a
morrer na morte de Cristo e a ressuscitar em sua ressurreição. Será exatamente
nossa comunhão com o corpo sacramental do verdadeiro Cordeiro que nos tornará
realmente presentes àquele eterno presente”
Acolhamos o convite de S. Gregório de Nazianzo, bispo do séc. IV, que certamente também nos dá uma dica de como “viver a Semana Santa”: “Se és Simão Cireneu, toma a cruz e segue a Cristo. Se, qual o ladrão, estás crucificado com Cristo, como homem íntegro, reconhece a Deus. Adora aquele que foi crucificado por tua causa. Se és José de Arimateia, pede o corpo a quem o mandou crucificar; e assim será tua a vítima que expiou o pecado do mundo. Se és Nicodemos, aquele adorador noturno de Deus, unge-o com perfumes para a sua sepultura. Se és Maria, ou a outra Maria, ou Salomé, ou Joana, derrama tuas lágrimas por ele. Levanta-te de manhã cedo, procura ser o primeiro a ver a pedra do túmulo afastada, e a encontrar talvez os anjos, ou melhor ainda, o próprio Jesus”.
Acolhamos o convite de S. Gregório de Nazianzo, bispo do séc. IV, que certamente também nos dá uma dica de como “viver a Semana Santa”: “Se és Simão Cireneu, toma a cruz e segue a Cristo. Se, qual o ladrão, estás crucificado com Cristo, como homem íntegro, reconhece a Deus. Adora aquele que foi crucificado por tua causa. Se és José de Arimateia, pede o corpo a quem o mandou crucificar; e assim será tua a vítima que expiou o pecado do mundo. Se és Nicodemos, aquele adorador noturno de Deus, unge-o com perfumes para a sua sepultura. Se és Maria, ou a outra Maria, ou Salomé, ou Joana, derrama tuas lágrimas por ele. Levanta-te de manhã cedo, procura ser o primeiro a ver a pedra do túmulo afastada, e a encontrar talvez os anjos, ou melhor ainda, o próprio Jesus”.
Aí
sim, poderemos exclamar: “FELIZ PÁSCOA!”
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